Erros mais comuns que fazem clientes caírem na malha fina

Erros mais comuns que fazem clientes caírem na malha fina

Erros mais comuns que fazem clientes caírem na malha fina

Todo ano, milhões de brasileiros ficam apreensivos com o envio da declaração do Imposto de Renda e com razão. Um pequeno erro pode ser suficiente para que a declaração caia na famosa malha fina da Receita Federal.

Mas o que exatamente significa cair na malha fina? E, principalmente, quais são os erros mais comuns que levam a isso?

Neste artigo, a Terceirize Finanças explica com detalhes como funciona o cruzamento de dados da Receita, quais são as falhas mais recorrentes nas declarações e o que fazer para evitar que seu nome seja retido para análise.

Se você deseja entregar sua declaração com segurança e garantir que sua restituição não atrase, continue lendo.

O que é a malha fina?

A malha fina é o processo de conferência automática realizado pela Receita Federal para verificar se as informações declaradas pelo contribuinte estão corretas e compatíveis com os dados enviados por outras fontes, como:

  • Empresas (via informe de rendimentos);
  • Bancos e instituições financeiras;
  • Operadoras de saúde;
  • Cartórios;
  • Prefeituras;
  • Prestadores de serviços e profissionais liberais.

Quando a Receita identifica inconsistências, omissões ou divergências, a declaração é retida para análise mais detalhada.

Em outras palavras, cair na malha fina significa que algo não bateu e o contribuinte precisará corrigir as informações para não sofrer penalidades.

Quais são as principais causas de retenção na malha fina?

Existem dezenas de motivos que podem levar uma declaração à malha, mas alguns erros se repetem todos os anos.

A seguir, veja os erros mais comuns e entenda como evitá-los.

1. Omissão de rendimentos

Muitos contribuintes esquecem de declarar todos os rendimentos recebidos no ano, especialmente quando têm mais de uma fonte pagadora.

É o caso de quem:

  • Mudou de emprego no meio do ano;
  • Trabalhou como autônomo e também com carteira assinada;
  • Recebeu rendimentos de aluguel;
  • Fez trabalhos temporários ou freelances.

A Receita cruza as informações enviadas pelas empresas e instituições com o que você declarou. Se houver diferença, mesmo pequena, a declaração é automaticamente retida.

Como evitar: Mantenha todos os informes de rendimentos atualizados e revise as fontes pagadoras antes de enviar a declaração.

2. Informar despesas médicas incorretas ou sem comprovação

As despesas médicas são dedutíveis do Imposto de Renda, mas também estão entre as que mais geram problemas.

O contribuinte cai na malha quando:

  • Declara valores que não têm recibos válidos;
  • Usa notas fiscais falsas ou de terceiros;
  • Informa despesas que não foram realmente pagas;
  • Declara atendimentos de profissionais não registrados.

Desde a implementação do Receita Saúde, os recibos e notas emitidos por profissionais da saúde são cruzados automaticamente com a base da Receita Federal.

Sendo assim, qualquer diferença entre o que o profissional declarou e o que o paciente informou será detectada.

Como evitar: Guarde todos os comprovantes originais, pague via meios rastreáveis (PIX, transferência ou cartão) e verifique se o CPF do profissional consta na nota.

3. Deduzir dependentes de forma indevida

Outro erro comum é declarar dependentes que não se enquadram nas regras da Receita Federal.

Exemplos típicos:

  • Declarar o mesmo dependente em duas declarações diferentes (pais separados, por exemplo);
  • Incluir parentes que não vivem sob sua responsabilidade financeira;
  • Informar dependentes maiores de idade sem comprovação de vínculo estudantil ou incapacidade.

Esses casos geram conflito de informações e levam à retenção.

Como evitar: Antes de declarar, confirme se o dependente se encaixa nas regras do ano vigente e se mais ninguém o incluiu na declaração.

4. Esquecer de declarar rendimentos isentos e não tributáveis

Alguns contribuintes acreditam que rendimentos isentos, como indenizações, seguro-desemprego, poupança, heranças e doações, não precisam ser informados.

Porém, mesmo isentos, eles devem constar na declaração para que a Receita tenha um panorama completo da movimentação financeira do contribuinte.

A omissão desses valores gera divergência entre os informes de quem pagou e o que o contribuinte declarou.

Como evitar: Inclua todas as fontes de renda, mesmo as isentas. Consulte o informe bancário e os comprovantes de transferência.

5. Não declarar rendimentos de dependentes

Muitos esquecem que os rendimentos dos dependentes também devem ser declarados.

Por exemplo: se o filho trabalha como estagiário e está como dependente dos pais, o valor que ele recebeu precisa constar na mesma declaração.

Do contrário, a Receita identifica a diferença nos informes de rendimentos e retém a declaração.

Como evitar: Reúna todos os comprovantes de rendimento dos dependentes antes de preencher o IR.

6. Erros no CPF de fontes pagadoras ou dependentes

Parece simples, mas um dígito errado no CPF de um dependente, cliente ou empresa pagadora é suficiente para travar a análise da Receita.

Esses dados são utilizados para cruzar informações, e qualquer divergência impede a validação automática.

Como evitar: Revise cuidadosamente todos os CPFs informados na declaração antes de enviar.

7. Divergência entre valores recebidos e declarados

Muitas pessoas informam valores arredondados ou aproximados, o que é um erro grave.

A Receita trabalha com números exatos, qualquer centavo de diferença pode acionar o sistema de verificação.

Como evitar: Sempre use os valores exatos dos informes de rendimentos fornecidos por empresas e bancos. Nunca “chute” valores.

8. Informar gastos com educação acima do permitido

As despesas com educação são dedutíveis, mas possuem limites e não incluem cursos livres ou extracurriculares.

É permitido deduzir apenas:

  • Ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior (graduação e pós);
  • Despesas com o próprio contribuinte ou dependentes.

Cursos de idiomas, especializações livres e apostilas não entram nessa conta. Declarar indevidamente pode gerar retenção.

Como evitar: Confira o limite anual de dedução e os tipos de despesas aceitos antes de inserir os valores.

9. Declarar rendimentos de aluguéis incorretamente

Os rendimentos de aluguéis devem ser informados integralmente na declaração, tanto recebidos de pessoas físicas quanto jurídicas.

Se o locador não declarar o valor, mas o inquilino informar o pagamento, a Receita perceberá a divergência.

Além disso, é obrigatório recolher mensalmente o carnê-leão sobre esses valores quando o pagamento é feito por pessoa física.

Como evitar: Registre todos os aluguéis recebidos, inclusive atrasados, e recolha o imposto mensal via carnê-leão.

10. Omissão de rendimentos de aplicações financeiras

Investimentos em renda fixa, variável, fundos e ações também precisam ser declarados.

O erro mais comum é esquecer lucros, dividendos, rendimentos de poupança ou aplicações de curto prazo.

Esses valores são informados pelos bancos e corretoras, e qualquer omissão é detectada rapidamente.

Como evitar: Solicite o informe de rendimentos anual de todas as instituições financeiras com as quais você manteve aplicações e declare conforme os códigos corretos.

Conclusão

Com a solução da Confere Leão, você aumenta a precisão da sua equipe, organiza melhor os dados e pode fazer uma verificação detalhada antes do envio, evitando riscos de inconsistência.

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