O que fazer se o Imposto de Renda do cliente cair na malha fina?

O que fazer se o Imposto de Renda do cliente cair na malha fina?

O que fazer se o Imposto de Renda do cliente cair na malha fina

A malha fina do Imposto de Renda é um dos maiores pesadelos dos contribuintes e, principalmente, dos contadores. Quando uma declaração cai em malha, significa que a Receita Federal identificou inconsistências que precisam ser justificadas ou corrigidas.

Mas o que muitos profissionais ainda não sabem é que existem formas ágeis e eficazes de identificar e resolver esses problemas com segurança, e com o suporte das ferramentas certas, é possível até mesmo evitar que o cliente caia na malha fina no futuro.

Neste artigo, vamos explicar o que é a malha fina, quais os principais motivos que levam uma declaração a ser retida, quais ações devem ser tomadas pelo contador ao identificar o problema e como a tecnologia pode ajudar a monitorar e resolver essas pendências com mais eficiência.

O que é a malha fina?

A malha fina é, na prática, uma retenção da declaração do Imposto de Renda feita pela Receita Federal. O motivo da retenção é sempre a identificação de alguma divergência, omissão ou erro de informação.

Em vez de seguir diretamente para o processamento final, a declaração é separada e analisada manualmente ou de forma mais criteriosa.

Nesses casos, o contribuinte não recebe a restituição dentro do calendário previsto e pode, inclusive, ser notificado para apresentar documentos, corrigir erros ou se justificar.

Para os contadores que gerenciam dezenas ou até centenas de declarações, monitorar esses casos é essencial para manter a confiança dos clientes e evitar complicações fiscais maiores.

Quais os motivos mais comuns para cair na malha fina?

Existem diversos motivos que podem levar a declaração de um cliente à malha fina. Conhecer esses pontos ajuda a agir preventivamente, mas também a entender rapidamente o que precisa ser corrigido quando a retenção já aconteceu.

Veja os motivos mais frequentes:

  • Omissão de rendimentos: Muito comum em casos de dependentes com renda, pensões alimentícias ou mais de uma fonte pagadora.

  • Despesas médicas com erros ou sem comprovação: Valores incompatíveis, notas inválidas ou clínicas não registradas corretamente.

  • Informações divergentes entre fontes pagadoras e o declarado: Diferença de valores entre o informe de rendimentos do empregador ou de instituições financeiras e o informado na declaração.

  • Incompatibilidade com padrão de gastos ou patrimônio: Aumento de patrimônio sem comprovação de origem dos recursos pode levantar suspeitas.

  • Erros na digitação: Pequenos enganos ao preencher CNPJ, CPF, valores ou códigos de natureza de rendimento.

Como descobrir se o cliente caiu na malha fina?

O contador pode verificar se a declaração do cliente caiu na malha fina acessando o Portal e-CAC da Receita Federal. Após o processamento da declaração, a Receita disponibiliza o extrato da DIRPF, onde é possível visualizar o status da declaração e possíveis pendências.

Passo a passo básico:

  1. Acesse o Portal e-CAC.

  2. Faça login com o certificado digital do cliente ou código de acesso.

  3. Vá em “Meu Imposto de Renda” > “Extrato da DIRPF”.

  4. Verifique o campo “Pendências” ou “Malha Fina”.

Ao identificar a retenção, é possível consultar os motivos exatos da malha e dar início ao processo de regularização.

O que fazer se o cliente caiu na malha fina?

Se a Receita apontou pendências na declaração, o contador deve agir com estratégia, agilidade e cautela. Veja um passo a passo eficaz para lidar com a situação:

1.Analise o motivo da retenção

A primeira etapa é entender por que a declaração foi retida. O próprio extrato da DIRPF indica qual item precisa de atenção — se é divergência de valores, omissão de rendimentos, erro de código, etc.

Isso permite focar na solução certa e evitar retrabalho.

2.Verifique documentos e informações

Com base no motivo indicado pela Receita, revise todos os documentos do cliente:

  • Informes de rendimento

  • Notas fiscais

  • Comprovantes bancários

  • Recibos de médicos e escolas

  • Contratos de aluguel ou pensão

É comum que o problema esteja na falta de um documento ou na divergência entre o que foi declarado e o que a Receita recebeu de terceiros (fonte pagadora, cartórios, planos de saúde, etc.).

3.Corrija a declaração, se necessário

Se for identificado que o erro partiu do preenchimento da declaração, o contador pode corrigir o problema através da retificação. A Declaração Retificadora pode ser enviada normalmente pelo programa da Receita.

⚠️ Atenção: se o contribuinte já foi intimado, não é mais possível retificar. Nesse caso, será necessário responder à intimação.

4.Apresente documentos, se for exigido

Se a Receita solicitou comprovações documentais, o cliente precisa enviar os documentos pelo próprio e-CAC, em formato digital. É importante que tudo esteja legível e de forma organizada, pois erros nessa etapa podem levar à multa ou glosa de deduções.

5.Acompanhe a análise da Receita

Após o envio da retificadora ou documentos, o status da declaração será alterado para “em análise”. O contador deve acompanhar o processo no e-CAC até que a Receita processe a declaração corrigida ou aprove os documentos.

Essa fase pode demorar algumas semanas ou meses, dependendo da complexidade do caso.

6.Oriente o cliente sobre possíveis consequências

Caso a pendência não seja resolvida corretamente, o cliente pode:

  • Perder o direito à restituição

  • Receber multas de até 75% sobre o imposto devido

  • Responder a processo administrativo fiscal

Por isso, manter o cliente informado e agir de forma proativa é essencial para preservar a relação de confiança.

Como evitar que o cliente caia na malha fina?

Mais do que resolver, a melhor estratégia é prevenir. E isso começa com boas práticas e com o uso de ferramentas tecnológicas que facilitam o monitoramento e o cruzamento de dados.

Veja algumas dicas:

Faça cruzamento de dados com antecedência: Compare as informações prestadas pelo cliente com informes de rendimento, movimentações bancárias e notas fiscais antes de enviar a declaração. Isso reduz drasticamente o risco de erro.

Evite deduções sem lastro: Despesas médicas, pensões alimentícias, educação e outros gastos dedutíveis devem ser comprováveis. Não aceite recibos duvidosos ou emitidos por terceiros que não possam ser verificados.

Mantenha um padrão de preenchimento: Utilize sempre os mesmos critérios para nomear dependentes, informar CNPJs, usar códigos corretos e evitar erros de digitação.

Monitore a malha fina em tempo real: Com a tecnologia da Confere Leão, você consegue monitorar automaticamente todas as declarações que caíram na malha fina, analisar riscos e acompanhar os status diretamente na plataforma, sem precisar acessar cada e-CAC individualmente.

A ferramenta também identifica inconsistências, rastreia mudanças no status da declaração, emite alertas e otimiza o tempo do contador.

Vantagens de usar a Confere Leão na gestão de malha fina

Ao utilizar a Confere Leão, você conta com uma série de recursos que ajudam na prevenção, detecção e resolução de problemas com o IRPF dos seus clientes:

  • 🔎 Monitoramento automático de malha fina

  • 📥 Download em lote da pré-preenchida

  • 🧾 Envio de documentos por integração com Google Drive

  • 💬 Atendimento ágil via WhatsApp integrado

  • 📊 Dashboard com resumo da situação dos clientes

  • 📌 Carteirização com lembretes inteligentes

  • ⚠️ Alertas em tempo real sobre notificações ou mudanças na Receita

Essas funcionalidades transformam o trabalho do contador, tornando-o mais consultivo, estratégico e eficiente.

Conclusão

Cair na malha fina é algo que pode acontecer com qualquer contribuinte, mas, para o contador, lidar com esse tipo de situação exige organização, conhecimento técnico e ferramentas adequadas.

Ao adotar um processo de verificação rigoroso e usar soluções como a Confere Leão, você protege seu cliente de problemas fiscais, mantém a confiança e ainda melhora a produtividade do seu escritório.

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